Descrição
No começo do ano de 1960, tudo estava sendo discutido, e com a “crítica literária” não foi diferente. Como importante erudito e leitor ávido, o acadêmico C. S. Lewis não se levou à discussão e, se argumentando contra à ortodoxia de seus pares, sugeriu um modo diferenciado de observar livros: a partir da experiência de quem lê, e não de quem escreveu. O resultado dessa “crítica à crítica” está nas páginas de Um experimento em crítica literária.
Com a habilidade argumentativa que fez do autor de As crônicas de Nárnia um crítico respeitado até pelos companheiros de Academia, Lewis aconselha que a “boa leitura” abrange uma experiência intensa de envolvimento com a obra e as sugestões de quem a escreveu. “Ao ler bons livros, tornei-me mil homens sem deixar de ser eu mesmo”, afirma. Seu conhecimento de análise de um trabalho literário tem como suporte o compromisso do crítico de se despir de perspectivas e valores pessoais e entrar no texto com a mente aberta.
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